Vigarista aplicava golpes em empresas de construção

Acusado de aplicar golpes em empresas de materiais de construção, estimados em R$ 100 mil, Paulo Roberto Cordeiro dos Santos, 37 anos, foi preso por policiais da Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas, em Curitiba. Ele foi autuado por estelionato e falsidade ideológica.

O delegado Agenor Salgado, titular da delegacia, disse que já está investigando o caso desde o início do ano e que a Justiça já havia expedido dois mandados de prisão em nome de Paulo Roberto. “Outros dois comparsas de Paulo já estão identificados. Um deles é Carlos de Oliveira Ramos, mais conhecido como Carlão, e o outro é um homem identificado apenas pelo apelido de Polaco”, salientou o policial. “Confirmamos que eles já lesaram quinze empresas, mas acreditamos que o número seja bem maior”, acrescentou. Flagrante

Salgado contou que na tarde de quarta-feira, Paulo procurou uma empresa de materiais de construção e comprou tintas, tijolos e outros materiais de construção. Depois solicitou que fosse expedida uma nota em nome da empresa TS Terraplanagem. Ele apresentou os documentos da empresa para que fosse feita uma fatura, ou seja, o pagamento iria ser feito com prazo. Depois de acertado o negócio, Paulo pediu que tudo fosse entregue em um barracão na Rua João Mendes Batista, Vila Maria Antonieta, em Pinhais.

O proprietário da empresa desconfiou e foi checar o nome da empresa junto à Delegacia de Estelionato, descobrindo que várias empresas haviam sido lesadas pela TS Terraplanagem, cujo o autor dos golpes usava o nome de Almir. Como o caminhão da loja de materiais de construção estava se dirigindo para o endereço solicitado pelo espertalhão, a polícia tomou o mesmo caminho e prendeu Paulo em flagrante no momento em que recebia a mercadoria.

Investigações

O delegado salientou que, na verdade, a empresa TS Terraplanagem tinha sede em Tuneiras do Oeste e já está desativada há 3 anos. “Para despistar a polícia e dificultar o flagrante, eles mudavam o local da entrega com freqüência. Normalmente pediam para que descarregassem em um terreno baldio, alegando que ali seria construída uma filial da empresa”, disse Salgado. Ele enfatizou que os trabalhos continuam no sentido de apurar outras vítimas e prender os outros envolvidos.

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