Há dez anos, um rapaz foi assassinado com um tiro nas costas em um terreno baldio no Capão Raso. Cinco homens foram acusados pelo crime e, hoje, dois deles irão a julgamento. Os outros três réus serão julgados na sexta-feira, dia 24.

Manoel Fernando Moreira Filho, conhecido como “Mano”, de 37 anos, e Eliseu Rodrigues da Silva, 33, respondem ao inquérito em liberdade. Eles sentam hoje no banco dos réus para o julgamento por autoria e co-autoria da morte de Devanir de Paiva, que tinha 17 anos quando foi assassinado, na madrugada de 9 de outubro de 1993. “Mano” era proprietário da danceteria “Doctors Dance”, localizada na Avenida República Argentina, local onde começou a confusão que resultou na morte de Devanir. Ele também era dono da arma usada no homicídio. Eliseu, por sua vez, era proprietário do Opala vermelho usado para perseguir a vítima e dirigia o carro quando os disparos foram efetuados.

Manoel será defendido no julgamento de hoje pelo advogado Júlio Militão da Silva. Eliseu Rodrigues tem como defensor Evandro Limongi Marques de Abreu. O júri, com a promotora Lúcia Inês Giacomitti Andrich na acusação, começa às 9h e será presidido pelo juiz Rogério Etzel.

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