O jovem universitário apontado pela polícia como operador de esquema que fraudou quase 500 cartões de crédito foi indiciado por estelionato. O rapaz, de 26 anos, cursa engenharia em uma universidade de Francisco Beltrão, mas é natural de São Paulo, onde trabalhava como técnico em telecomunicações. Os cartões fraudados eram de pelo menos 25 instituições financeiras do Brasil, da China, Estados Unidos, Colômbia e de países da Europa.

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De acordo com o Setor de Crimes contra a Economia, Fraudes e Estelionato, da 15.ª Subdivisão Policial de Cascavel, o golpista comprava passagens aéreas ou de ônibus usando os cartões clonados e revendia os bilhetes em redes sociais na internet, por preços mais baixos. O computador pessoal do suspeito foi apreendido, mas ele também usava equipamentos da biblioteca da universidade para fazer as fraudes.

No interrogatório o estudante alegou que apenas ganhava comissão nas vendas e que outras pessoas chefiavam o esquema. Os policiais acreditam que pelo menos outros quatro criminosos estejam envolvidos. Depois de ser ouvido, o estudante foi liberado.Investigadores relataram que o rapaz tem conhecimento avançado em informática e tinha artimanhas eficazes para evitar que as transações fossem rastreadas.

Denúncia

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A polícia começou a investigação depois que uma empresa de ônibus fez a denúncia. Os fraudadores tinham adquirido R$ 130 mil em passagens usando os cartões das vítimas, que só percebiam a dívida quando a fatura chegava pelo correio no fim do mês. Como muitos clientes cancelavam a compra, o prejuízo ficava com as operadoras dos cartões. O inquérito deve ser concluído em 30 dias, segundo a polícia.

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