?Por favor, não façam isso comigo. Eu conheço vocês.? Essas foram as últimas palavras do pedreiro Eroilson de Farias Lins, 36 anos, assassinado com diversos golpes de faca às 21h de domingo, na Rua São José de Arimatéia, no Bairro Novo A, Sítio Cercado. Com cortes no rosto e com a orelha quase decepada, o pedreiro caiu próximo ao portão de uma residência.
A mulher de Eroilson, Célia Nunes, contou que, quando chegou ao local, seu marido ainda agonizava. ?Ouvi o seu último suspiro?, relatou a mulher. ?Eu estava trabalhando e ele me telefonou às 13h dizendo que ia no aniversário de um amigo e que retornaria para casa por volta das 19h. Soube que quando ele saiu da festa estava tudo normal?, relatou Célia. Ela contou que mora junto com Eroilson há cinco anos e que, nesse período, ele nunca teve passagens pela polícia ou se envolveu em confusões. ?Talvez a motivação veio do passado, que desconheço?, comentou a mulher.
Bar
O delegado Cassiano Alfiero, da Delegacia de Homicídios, disse que investigadores apuraram que pouco antes de ser esfaqueado, Eroilson esteve em um bar na região, onde teria se envolvido em uma confusão. ?Acreditamos que ele conhecia os autores devido às frases ouvidas por testemunhas?, ressaltou o delegado. ?Ainda não temos pistas da autoria?, acrescentou o policial.