Pilantras encarceirados

Trio preso após aplicar golpe do bilhete premiado em idosa

Três suspeitos de estelionato foram presos em flagrante, tentando aplicar o golpe do bilhete premiado numa mulher, de 71 anos, na segunda-feira (21). Lucas Flores, 22 anos, Vagner Moura Leal, 36, e Geferson dos Santos, 39, já tinham tomado R$ 60 mil em dinheiro e R$ 20 mil em joias da vítima. Tudo foi recuperado. A polícia encontrou pelo menos mais duas vítimas, que não tiveram a mesma sorte, e busca mais dois suspeitos.

Uma das vítimas anteriores, uma vendedora, caiu no golpe em 2 de julho e perdeu R$ 10 mil para três malandros, entre eles, Geferson. Ela fumava próximo de seu carro, quando foi abordada por um dos golpistas, que se passava por caipira e pedia ajuda para encontrar um endereço. O comparsa, se passando por corretor de imóveis, fingiu ter ouvido a conversa sem querer e ofereceu ajuda. No meio da conversa, o “caipira” mostrou um bilhete de loteria supostamente premiado. Afirmando estar sem documentos e não conhecer nada na capital, pediu ajuda para resgatar o prêmio. Mas também pediu que a vendedora lhe desse uma garantia de que não fugiria com o dinheiro e ela entregou R$ 10 mil que tinha na poupança.

Com conversa parecida, Lucas, Vagner e Geferson são suspeito de enganar a idosa. Mas, como a quadrilha já era monitorada desde o golpe da vendedora, foi presa em flagrante. Segundo a polícia, Vagner se passou pelo caipira, Lucas por advogado e Geferson monitorava de longe os passos da vítima. Eles foram presos na Rua Francisco Rocha, Batel, depois de ter ficado das 9h30 até ás 15h com a idosa. Há também outra vítima, de 75 anos que, fragilizada por graves problemas de saúde, entregou R$ 20 mil a Lucas, conforme informado pela polícia.

De fora

O delegado Marcelo Lemos de Oliveira, da Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas (DEDC), contou que o bando vem de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul para aplicar o golpe. Os três foram autuados por estelionato e associação criminosa. Geferson já tinha mandado de prisão em Santa Catarina, por estelionato.

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