Tribunal do Júri condena matadores de policial civil

Por mais de 12 horas estendeu-se o julgamento dos acusados de matar o policial civil Jamil Sadek Gharbaqui, em janeiro de 2002. Rodrigo de Avelar, 21 anos, e Márcio Antônio dos Santos Fernandes, 34, foram condenados a 9 anos e 6 meses de reclusão em regime fechado. A sentença foi anunciada às 22h40 de ontem, pelo juiz Fernando Ferreira Moraes. Anteriormente Rodrigo já tinha sido condenado a 4 anos e 6 meses por roubo e Márcio, a 11 anos, por tráfico de drogas em Cascavel e Foz do Iguaçu.

Na defesa de Rodrigo atuou o advogado Glauco Sanson Silva e na de Márcio, o advogado Felipe Cazuo Azuma. Entre as quatro testemunhas de acusação, esteve presente o delegado Sebastião Ramos de Santos Neto, que na época do crime presidiu as investigações pela Delegacia de Homicídios.

Interrogatório

Durante o julgamento, os réus negaram a versão dada em interrogatório, em outubro de 2002. Naquela ocasião Rodrigo confessou ter atirado contra o policial e Márcio também o apontou como autor do crime. Entretanto, ontem, eles alegaram que foram obrigados a confessar o crime, porque a família de Rodrigo vinha sofrendo ameaças.

Apesar de Rodrigo e Márcio terem sido interrogados separadamente, a versão de negativa de autoria foi a mesma. Eles apontaram Renato Marques e João José de Oliveira Santos como autores dos tiros. Renato e João foram assassinados em 2003.

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