Três pessoas, sem documentos de identificação, foram assassinadas na noite de quarta-feira e na madrugada de ontem, em Curitiba. As três mortes estão relacionadas com tráfico de drogas, segundo a polícia. A Delegacia de Homicídios aguarda identificação das vítimas para dar continuidade às investigações.
Por volta de 23h de quarta-feira, um rapaz de aproximadamente 25 anos foi encontrado morto na esquina das Ruas Bernardo Meyer e Orlando Maria Martins, na Vila Barigüi, na Cidade Industrial.
Ele foi assassinado com um tiro na cabeça e três no peito. O corpo está sem identificação no Instituto Médico-Legal (IML). Ele trajava jaqueta verde, calça vermelha e tênis preto.
Mais dois
| Alberto Melnechuky |
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| Um tiro na cabeça e três no peito. Morte na CIC. |
Algumas horas depois, dois homens, também aparentando ter cerca de 25 anos, foram encontrados mortos, embaixo da ponte sobre o córrego do Jardim Natália, na Rua Fortaleza, esquina com a Rua Liberato Evangelista do Prado, na Vila Camargo, Cajuru.
Eles foram mortos – cada um – com dois tiros na cabeça. Próximo aos corpos havia latinhas e, na mão de um deles, uma “marica” (cachimbo usado para fumar crack).
Segundo o delegado Edward Figueira Ferraz, da Delegacia de Homicídios (DH), os locais onde os corpos foram encontrados e os indícios de consumo de droga supõemque os crimes estão relacionados ao tráfico de entorpecentes.
“O crack destrói a pessoa e a leva ao submundo. Possivelmente o local onde eles foram mortos é freqüentado não só por usuários, mas também por traficantes, que na maioria das vezes são pessoas que fazem de tudo para manter o poder e o controle sobre os dependentes”, explicou o delegado.
Ferraz disse também que um dos mortos se chamaria Anderson e que alguns familiares dele teriam ido ao IML fazer o reconhecimento. “Vamos aguardar que os familiares compareçam na delegacia para retirar a guia de necropsia e ajudem na investigação”, completou.
Uma das vítimas trajava várias blusas, jaqueta vermelha, calça jeans e sapato preto. A outra, calça jeans, tênis cinza e jaqueta azul e branca. Quem tiver mais informações sobre os casos pode ligar anonimamente para a DH, no telefone 3262-2641.