Tráfico por traz de mais uma execução

Mesmo correndo, Aramis Adão Gonçalves, 28 anos, não conseguiu fugir de seu assassino e morreu no meio da Rua Campo do Tenente, Guaraituba, em Colombo, às 20h30 de quarta-feira. De acordo com a polícia, o criminoso estava conversando com a vítima, quando houve uma discussão e o desconhecido atirou. A polícia suspeita que Aramis foi executado por ter envolvimento no tráfico de drogas.

Acuados pelas recentes ações policiais e promessas de combate efetivo ao comércio de entorpecentes, traficantes estão tentando cobrar suas dívidas para juntar dinheiro e poder escapar. Além de Aramis, um mecânico também foi assassinado ontem e dois outros rapazes foram baleados supostamente por traficantes.

Aramis estava em sua motocicleta XL, placa AJK-7486, parado sobre a ponte que liga aquele bairro ao Jardim Eucalipto, na Rua Andirá. Ele conversava com um indivíduo descrito como magro e moreno, vestido com calça jeans e jaqueta preta. Os dois começaram a discutir e começaram os tiros. “Moradores ouviram cinco estampidos, três deles na ponte”, comentou o sargento Cardoso, do 17.º Batalhão da Polícia Militar, que atendeu a ocorrência junto com o soldado Caron.

Corrida

Três cápsulas de projéteis para pistola calibre 380 foram encontrados onde os moradores escutaram os disparos. Cerca de 30 metros depois, mais duas foram achadas perto do corpo de Aramis, atigido no peito e na barriga. Aramis morava em Curitiba e não era conhecido na região.

O delegado Wallace de Brito, do Alto Maracanã, informou que a vítima respondia a processo criminal, que está sub judice. Ele disse que os policiais estão trabalhando e já tem o nome de um suspeito. “Acreditamos que o caso esteja ligado ao tráfico de drogas”, afirmou Wallace.

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