Tiros matam na roda de crack em rua do Boqueirão

Um rapaz identificado apenas como Marcelo, de pouco mais de 20 anos, foi baleado no pescoço e morreu na tarde de sábado, no Boqueirão, no final da Rua Irmã Maria Pinheiro Araújo, próximo à esquina com a Rua Bley Zornig. Ele foi baleado sobre a linha do trem e cambaleou a rua, onde foi amparado por conhecidos. Também baleado no braço e na perna, o jovem perdeu muito sangue e não resistiu até a chegada do Siate.

Com Marcelo, a princípio, três amigos e sua amásia. Os rapazes sumiram depois que viram que o jovem estava morto e a mulher estava entorpecida por drogas. O grupo, segundo ela, fumava pedras de crack nos trilhos, quando o assassino se aproximou e atirou em seu namorado. Ela afirmou a investigadores da Delegacia de Homicídios não saber quem é o atirador, nem descrevê-lo.

Dívida

Pelo histórico do rapaz, o delegado Rubens Recalcatti acredita que Marcelo foi morto por deixar dívida com traficante. Marcelo, segundo o delegado, veio de Paranaguá e vivia ao redor dos casebres à beira dos trilhos, junto com sua namorada. Ambos viviam de favores, fumando crack e ganhando comida dos moradores. A vítima tinha a tatuagem do nome “Gabriel” no antebraço esquerdo e um cachimbo de crack no bolso.