Teólogo traficante detido em Curitiba

Investigado desde o dia 5 de janeiro, quando tentou matar uma moça a tiros no centro de Curitiba, João Lúcio Soares, 42 anos, foi preso por policiais do serviço reservado e pelo aspirante Marcos e soldado Barcala, do 12.º Batalhão da Polícia Militar. Além de ser procurado pela tentativa de homicídio, ele foi detido por força de uma informação prestada através do telefone 181, da Polícia Militar, para denúncias relacionadas ao tráfico de drogas. Quando foi preso, ele estava com uma pistola 380 e 40 pedras de crack, que vendia dentro do Hotel Palácio, na esquina das ruas São Francisco e Riachuelo, no centro da capital.

Segundo os policiais, João, morador no Pinheirinho, era o "patrão" da droga na região central de Curitiba, inclusive no Hotel Palácio, seu local de trabalho. Ele contou aos policiais que ficou preso 22 anos por assalto, e que agora, em liberdade, traficava drogas. O surpreende na história dele, é que, mesmo tendo estudo e condições de arranjar um bom emprego – ele é formado em Teologia e fez três anos de Filosofia -, resolveu partir para o mundo do crime, sem explicar o porquê de sua opção, traçando um histórico de tráfico e assaltos.

Na quarta-feira, João conseguiu escapar do cerco de policiais do serviço reservado. Porém, nessa data, um de seus "aviõezinhos" – pessoa que atravessa a droga do traficante ao comprador -, uma mulher, foi presa.

Homicídio

Quando descobriu que Adriane Bueno Carlos, 28, vazava informaçãoes sobre o tráfico, João tentou matá-la às 23h do dia 5 de janeiro. Desde essa data, ela está internada em estado grave no Hospital Cajuru. Escorregadio, João desconversou com a imprensa e disse não conhecer nenhuma Adriane.

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