Taxista afirma que matou em legítima defesa

O taxista Euzires Andrade de Oliveira, de 57 anos, se apresentou ontem na Delegacia de Furtos e Roubos para explicar em que circunstâncias matou Juliano da Rocha, 20 anos, durante um assalto no qual foi vítima, na madrugada do último domingo. Euzires foi ouvido e indiciado em inquérito policial pelo delegado Antônio Procopiak, que entendeu que o taxista agiu em legítima defesa.

Euzires relatou que quatro rapazes embarcaram em seu táxi, durante a madrugada, na Avenida Winston Churchil, no Capão Raso, e pediram uma corrida para o mesmo bairro. Mas acabaram conduzindo o motorista até um beco da Favela Uberlândia, no Novo Mundo.

“Um deles colocou a faca na minha nuca e deu voz de assalto. Falei para levarem tudo”, lembrou o taxista. Euzires contou que aproveitou de um momento de distração dos marginais e conseguiu pegar o revólver que mantinha no carro. “Nem lembro para onde atirei. Estava escuro”, relatou. As balas atingiram Juliano, que morreu na hora, e o primo dele, Anderson Luiz Maceno, 30 anos, que foi internado no Hospital do Trabalhador.

Livre

O rapaz ferido pelo taxista Euzires Andrade de Oliveira na madrugada de domingo saiu sem problemas do Hospital do Trabalhador. Anderson Luís Maceno, 30 anos, estava internado desde que foi baleado e recebeu alta na manhã de ontem. Ao meio-dia, o rapaz deixou o hospital, como qualquer paciente.

No início da tarde, policiais da Delegacia de Furtos e Roubos foram até o hospital para interrogar Anderson, e só então descobriram que ele havia saído. Agora, a polícia procura o jovem para investigar quem são os outros dois acusados do assalto.

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