Suspeito de participar de chacina morre na cadeia

A bruxa está solta na investigação da chacina de Piraquara. O superintendente Marco Aurélio Furtado morreu de causa naturais dias depois de revelar ao Paraná Online que estava prestes a desvendar o caso.

Na noite de segunda-feira, Valdir Assis Cabral, 34 anos, o “Polaco”, preso sexta-feira e apontado como suspeito de envolvimento no crime, morreu no Complexo Médico Penal (CMP).

Valdir era evadido da Colônia Penal Agrícola, onde cumpria pena por roubo. Na delegacia de Piraquara, chegaram denúncias que ele era semelhante a um dos assassinos da chacina ocorrida em abril. Entretanto, ele estava preso em regime fechado na data do crime.

Suspeitas

Valdir seria transferido para o Centro de Observação e Triagem (COT) às 16h de segunda-feira. Porém, de acordo com funcionários da delegacia, ele passou mal por volta de meio-dia e pediu por ajuda.

Foi medicado no Hospital de Pinhais e transferido ao CMP. Os médicos que o atenderam suspeitam de meningite. A delegacia já solicitou vistoria nas celas e medicação para os presos.

Uma amiga da família de Valdir informou que o homem sangrava muito pelo ouvido, tinha ferimentos no corpo e não apresentava quadro clínico compatível com meningite.

Márcia, irmã do preso, declarou que conversou com um médico-legista, e ele teria revelado que o corpo estava muito escuro na parte superior, indicando possível asfixia. O corpo passará por exames no IML.

Denúncia

Testemunhas declararam que os autores da chacina podem ser pessoas que estavam presas e saíam durante a madrugada para cometer crimes. Antes de amanhecer, escondiam as armas próximo à entrada do presídio, e voltavam para as celas, sob vistas grossas de funcionários públicos. Alguns documentos das vítimas, inclusive, teriam sido localizados próximo a um presídio. Os investigadores negam as denúncias.

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