Um suspeito de matar dois soldados da Polícia Militar na noite de ontem (04), em Medianeira, morreu em confronto com policiais da corporação hoje (05) pela manhã.

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Segundo informações da PM, ele ficou escondido durante toda a madrugada em um matagal entre as cidades de Medianeira e Missal. Quando foi encontrado, o suspeito – que seria um adolescente de 17 anos, ainda tentou disparar contra os agentes, que revidaram. Ele morreu a caminho do hospital.

O tenente Mendes, do 14º Batalhão da PM, contou que o adolescente, depois de abandonar o Honda Cit roubado no centro da cidade, se abrigou no mato, o que dificultou as buscas.

“Não dava para entrar à noite, era perigoso para equipe acessar o espaço. Assim que começou a clarear o pessoal conseguiu evoluir na área”, afirmou. O suspeito resistiu à abordagem policial, houve confronto e ele foi atingido.

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O adolescente foi atendido pelo Siate, mas morreu a caminho de São Miguel do Iguaçu, onde ficava o posto de atendimento mais próximo. Com ele, segundo Mendes, foi encontrada uma pistola ponto 40. “É uma arma similar à utilizada pela Polícia Militar do Paraná. Pode ter sido a arma levada do policial na noite de ontem”, disse.

O suspeito ainda não foi identificado oficialmente. Conforme Mendes, ele foi preso no domingo (03) por tráfico de drogas e teria fugido da delegacia meia hora antes do assassinato dos dois soldados.

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“Pode ser que ele tenha apresentado uma falsa documentação e estamos apurando isso. A polícia de Santa Catarina entrou em contato conosco dizendo que ele seria foragido de lá”, explicou.

O tenente contou que o suspeito morto no confronto foi reconhecido por pessoas que presenciaram o crime. “Diversas testemunhas confirmaram que é a mesma fisionomia e conseguiram relatar através das fotos que seria ele”, disse.

Assassinato

Os soldados Diego Gurgel Araújo, 29, e Jorge Luiz Fonseca, 28, foram mortos durante tentativa de abordagem a um adolescente em atitude suspeita, no centro de Medianeira. Duas investigações foram iniciadas – uma pela Polícia Civil, pelo procedimento comum aos homicídios, e uma através da própria Polícia Militar.