Suspeita de golpe de R$ 1 milhão em Ponta Grossa é presa no litoral

De acordo com Josimar, uma denúncia levou as equipes policiais até dois endereços em Matinhos, que estariam sendo usados como depósito de mercadorias. Um dos barracões ficava na cidade e outro, num dos balneários do município, em direção a Pontal do Paraná. Pelo que a polícia conseguiu apurar, o casal tentava levar as mercadorias para outro local. ?O pedido de prisão da mulher já era providenciado e a documentação chegou no momento em que ela era ouvida?, contou o delegado. ?Demos cumprimento à ordem judicial ainda no sábado?, completou.

Conforme Josimar, mandados de busca e apreensão nos barracões foram cumpridos no domingo (6), por equipes que vieram de Ponta Grossa e pelos policiais civis que atuam na Operação Viva o Verão. Nos locais foram encontrados diversos tipos de mercadorias, incluindo gêneros alimentícios. Segundo a polícia, parte dos produtos tinha notas ficais. O delegado explicou que a compra feita pelos integrantes do esquema fraudulento é lícita. ?O crime está na falta de crédito no momento da cobrança dos cheques?, explicou. Ao cumprir os mandados foram apreendidos computadores que vão ter os arquivos periciados para que seja descoberto mais algum detalhe do golpe.

O golpe é conhecido no meio policial como ?arara?. As empresas se estabelecem em determinado local e funcionam legalmente. No caso, segundo a polícia, o grupo estava em Ponta Grossa há pelo menos seis meses. Eles fazem compras e parte da negociação é paga com cheques a prazo. Conforme a polícia, em dezembro, os participantes da sociedade fizeram compras no valor próximo a R$ 1 milhão e fecharam as portas das empresas, desaparecendo em seguida.

Conforme o delegado, a mulher localizada e presa em Matinhos foi recambiada para Ponta Grossa. O companheiro dela foi liberado por não contar com ordem de prisão e não ter sido flagrada a possível ação dele no golpe.

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