Silêncio prejudica investigação de assassinato

Quarenta dias depois, a Delegacia de Homicídios ainda não conseguiu informações relevantes sobre o assassinato do instalador de alarmes Jorge Nis de Souza, 36 anos, ocorrido na Rua Eunice Betine Bartoszeck, no Uberaba. Apesar da presença de várias testemunhas no local do crime, ninguém revelou à polícia quem matou o rapaz na madrugada de 17 de abril, num bar do Conjunto Marumbi, Uberaba.

Segundo o delegado Jaime da Luz, responsável pelo caso, o relatório da equipe de investigação foi entregue na semana passada, sem que houvesse indícios sobre suspeita e autoria do assassinato. “É até estranho, porque muitas pessoas presenciaram o crime. Passaremos a intimar eventuais testemunhas, incluindo a proprietária do estabelecimento”, falou o delegado.

O irmão da vítima, Antônio Nis, que procurou a reportagem da Tribuna para cobrar providências da polícia, disse que a família não se conforma com o crime aparentemente inexplicável. “Ele era honesto e nunca teve problemas com a polícia. Alguém deve ter visto quem o matou”, disse Antônio. Jorge foi assassinado por dois homens, que o espancaram com tacos de sinuca e o balearam três vezes, em frente ao bar onde estava.

Voltar ao topo