Seqüestro quase acaba em tragédia

Um seqüestro relâmpago quase terminou em tragédia na tarde de ontem. Após seqüestrar um homem de 39 anos, que estava em sua Parati, placa AHG-9943, no Cristo Rei, dois marginais foram perseguidos por policiais da Ronda Ostensiva de Natureza Especial (Rone). Durante a fuga, os bandidos capotaram o carro e abandonaram o refém. Mais tarde, os homens que se identificaram como Sandro Ribeiro do Vale, 21 anos, e Marcelo dos Santos Rodrigues, 19, foram presos na esquina das ruas Nilo Cairo e General Carneiro, centro de Curitiba. Com eles foi apreendido um revólver calibre 32.

A vítima estava em sua Parati, estacionada na Avenida Senador Souza Naves, no Cristo Rei, quando, por volta das 15h, dois homens se aproximaram – um de cada lado – e deram voz de assalto. “Eles pediam dinheiro e o cartão do banco para fazer retiradas”, contou a vítima. Enquanto os indivíduos anotavam a senha da conta bancária em um papel, notaram a proximidade de uma viatura da Rone e se apavoraram. Ordenaram que a vítima pulasse para o banco de trás da Parati e saíram com o veículo em alta velocidade. Diante da situação, a viatura da Rone iniciou a perseguição.

Capotamento

Na Rua Vidal Silval, quase na esquina com a Miguel Caluf, nas Moradias Cajuru, o assaltante que dirigia perdeu o controle do carro e capotou-o quase na entrada de uma residência. Por pouco não atropelou uma transeunte.

Sandro e Marcelo abandonaram o veículo, deixando também a vítima no local, e fugiram correndo. Na Rua José Demeterco, tomaram outro carro de assalto, desta vez um Gol, placa DER-9354. Rodaram com o Gol até conseguir despistar a polícia e o largaram na esquina da Avenida das Torres com Rua Engenheiros Rebouças.

Conforme informações do Tenente Lima, de posse das características dos indivíduos, policiais da Rone do 12.º Batalhão realizaram diligências e localizaram os suspeitos no centro da cidade. Como estavam a pé, os dois foram facilmente presos.

Na sala de imprensa da Polícia Militar, onde a dupla foi apresentada, eles negaram a participação no crime, mesmo sendo reconhecidos pela vítima.

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