Sai para cheirar cola e morre com um tiro

O vício de cheirar cola levou José Vitor Matoso, 17 anos, a encontrar a morte no final da noite de quinta-feira, em um pequeno morro na localidade de Butieirinho, em Itaperuçu. O jovem foi alvejado por um tiro na nuca e caiu morto em um terreno gramado, logo atrás de sua residência. A polícia já tem o nome de um suspeito de participar da execução.

Morte

José estava em casa acompanhado por familiares quando dois homens chegaram no portão e o chamaram, convidando-o para ir cheirar cola no morro. Como o jovem era viciado há dois anos, conforme declarações da família, aceitou o convite e saiu.

Após alguns minutos, foram ouvidos gritos e na seqüência um disparo. Desesperados, os irmãos da vítima saíram correndo da casa e já puderam observar o corpo de José caído no gramado. Um vizinho também foi avisado do crime e acionou a Polícia Militar.

Motivo

No local poucas informações foram obtidas. Testemunhas disseram que os dois homens que acompanhavam José antes de ele ser encontrado morto são conhecidos por Adilson e Nei. Na madrugada de ontem, policiais conseguiram localizar Adilson dormindo em sua residência, mas a princípio o rapaz negou qualquer envolvimento no caso. Já o outro suspeito não foi encontrado para prestar esclarecimentos. De acordo com o investigador Adilson da delegacia de Rio Branco do Sul, responsável pelo caso, Adilson será convidado para prestar depoimento formal na delegacia enquanto Nei continua sendo procurado.

Para o investigador, a principal hipótese para a morte de José foi um desentendimento entre a vítima e os acompanhantes. “Encontramos poucas evidências, mas, a princípio, o crime de latrocínio está descartado”, comentou.

Diante da tragédia, os irmãos se mostravam bastante inconformados com a situação. “Ele cheirava cola há dois anos lá no morro, que é escuro. Era gente fina e não tinha confusão com ninguém. Não tinha motivo para fazerem isso”, relatou João, um dos irmãos de José.

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