Roubos e portes de arma em Pinhais

Policiais civis e militares de Pinhais prenderam sete pessoas no fim de semana. Carlos Alexandre dos Santos, 19 anos; Sérgio Aparecido Cordeiro, 26; Fabrício do Rócio Ribeiro, 20, e Fábio Vagner Ribeiro, 23, foram autuados por roubo, pelo delegado Gerson Machado. Emerson André Cabral Pavarin, 25, e Orlando César Bueno, 43, foram autuados por porte ilegal de arma. D.L.P., 39 anos, foi autuado por se envolver em um acidente de trânsito e estar alcoolizado, mas foi liberado após pagar fiança de R$ 300,00.

Fabrício e Fábio invadiram uma casa na Rua Emma Rochesterz, em Pinhais, e aterrorizarem a moradora. A dupla estava levando um televisor e um aparelho de fax, quando foi surpreendida por policiais militares, pulando o muro dos fundos. “Fábio estava com três projéteis, calibre 380, no bolso”, relatou o delegado. Machado disse ainda que Fábio já tem diversas passagens pela polícia.

Tubo

Logo após assaltar a estação-tubo, na Avenida Airton Sena, em Pinhais, e levar R$ 20,00, Sérgio Aparecido Cordeiro, 26, foi preso em flagrante. Ele estava de posse de um revólver calibre 38 e foi reconhecido pela vítima. Sérgio afirma que este foi o seu primeiro roubo, mas o delegado Gerson Machado acredita que ele é autor do outros assaltos em Pinhais e Curitiba. Ele solicitou às pessoas que reconhecerem Sérgio que entrem em contato através do telefone 667-1598.

Tênis

Carlos Alexandre dos Santos, 19, foi reconhecido como sendo autor do roubo de um tênis. De acordo com a vítima, de apenas 13 anos, ele e dois menores, colocaram uma arma em sua cabeça e ordenaram que o garoto entregasse o tênis, avaliado em R$ 180,00. Duas quadras depois, outros dois adolescentes, ambos de 14 anos, também foram abordados e obrigados a entregarem seus tênis. Além de ser autuado por roubo, Carlos ainda foi enquadrado no crime de corrupção de menores.

Porte

Orlando César Bueno, 43, e Emerson André Cabral Pavarin, 25, foram apanhados com um revólver calibre 38, cada um. Orlando afirma que efetuou alguns disparos em sua casa, no Jardim Weisópolis, em Pinhais, pouco antes de ser preso, mas garantiu que era só para “espantar ladrões”. “Eu estava até pensando em trazer a arma para a delegacia. Só estava aguardando para ver se o governo ia pagar mesmo os R$ 100,00. Tenho conhecidos que entregaram e ainda não receberam o dinheiro. Por isto, resolvi esperar”, explicou Orlando, afirmando ser um trabalhador, que nunca teve passagens pela polícia.

O delegado Gerson Machado ressaltou que é perigoso efetuar disparos a esmo e a lei também prevê prisão para estes casos. “Poderia acertar uma pessoa e matá-la”, argumentou o policial. Emerson alega que estava levando o revólver para entregar na delegacia e receber a bonificação paga pelo governo, quando foi abordado por policiais militares e preso.

Voltar ao topo