As confusões no caso Tayná levaram à saída de Marcus Vinícius Michelotto, do posto de delegado-geral da Polícia Civil. Riad Farhat assumiu o comando ontem, admitindo que há casos difíceis de serem solucionados, e que o de Tayná pode ser um desses. “Vamos atrás da verdade. Não posso prometer uma solução. Eu seria leviano. Há crimes difíceis de ser solucionados, mas vamos fazer o que tiver a nosso alcance”, disse o novo delegado-geral.

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Riad anunciou mudanças em quase todas as delegacias e disse que irá trabalhar em conjunto com o Ministério Público e Poder Judiciário. O secretário de Segurança Pública, Cid Vasques, afirmou que o caso Tayná foi um dos principais motivos para a mudança de comando.

O novo delegado quer aproximação com o Ministério Público, que entrou em rota de colisão com a Polícia Civil após as discussões da PEC 37 e recentemente com a prisão de policiais e um delegado suspeito de tortura. “É momento de sentarmos na mesma mesa. Embora a polícia judiciária, o Ministério Público e o Poder Judiciário estejam juntos, toda e qualquer mazela na área criminal é cobrada, única e especificamente, das policias”, afirma Riad.

Defesa

Quanto à prisão dos policiais, o delegado prefere não entrar em detalhes antes de se aprofundar no caso. “Vou defender quem está sendo injustiçado”, anunciou.

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