Revolta no enterro de garoto assassinado

Familiares e amigos do garotinho Luiz Gustavo Bezerra da Silva, 7 anos, estavam revoltados durante o velório do menino, na manhã de sábado, no Cemitério Municipal do Boqueirão. Naquela manhã, um grupo de crianças, amigos de Luiz Gustavo, trocou a correria do bate bola e do empinar de pipa por passos lentos e vagos, preenchidos por comentários tristonhos e confusos.

O tio do garoto, Dirceu Bezerra da Silva, protestou contra a lei que rege os adolescentes no País. "Adolescente pode votar e na hora de praticar um crime não é preso. O governo é culpado, a lei é culpada, tem que mudar essa lei", defendeu Dirceu, que acredita que o adolescente infrator, de 17 anos, mesmo estando detido, poderá ser solto a qualquer momento.

Crime

Luiz Gustavo era sempre visto pela rua empinando pipa e batendo bola com os amigos. Ele foi morto com um tiro na cabeça, disparado por um adolescente de 17 anos que se vangloriava de estar com uma arma. O autor teria atirado pelo simples fato de não ter gostado do jeito que o garoto olhou para ele. O atirador foi preso uma hora depois.

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