O carro que Roseli Moreira da Silva Ângelo, 45 anos, usou para sair de casa, horas antes de ser encontrada morta, em Campina Grande do Sul, na quarta-feira, foi recuperado abandonado no mesmo dia, no Tatuquara, em Curitiba.

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Roseli foi encontrada morta, com um tiro na cabeça, no meio da vegetação ao lado da Rua Miguel Gueno, João Paulo II, às 7h30. Ela morava com o marido em um condomínio, no Bairro Alto.

Em depoimento, ele relatou que ouviu ela sair com o Astra dele, por volta da meia-noite, mas ficou em casa com a filha. O carro foi encontrado por investigadores do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), na mesma manhã, estacionado na frente de uma residência.

Testemunhas foram ouvidas, mas a polícia ainda não conseguiu identificar quem abandonou o Astra naquele local. O carro não tinha marcas de tiro ou sangue nem indício de drogas. Nenhuma peça ou pertence foi retirado do veículo, que já foi periciado e será devolvido para a família.

Droga

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O marido de Roseli confirmou que ela usava drogas, e uma pequena bucha de entorpecente, provavelmente cocaína, estava escondida na calcinha da vítima. A polícia não descarta a possibilidade de se tratar de crime passional, já que existem boletins de ocorrência de agressão ou ameaça feitos por Roseli contra o esposo e vice-versa, ainda que o marido tenha como provar, pela filha e vizinhos, que estava em casa na hora do crime. Também é investigada a possível relação do homicídio com dívidas de tráfico.