Ninguém sabe o motivo
da morte de Júlio, na CIC.

Júlio Aleandro Medrado Vieira, 24 anos, foi assassinado, na tarde de ontem, dentro de um bar, situado na Rua Professor Algacir Munhoz Maeder, Barigui I, Cidade Industrial. Sem chances de se defender, a vítima recebeu quatro tiros de um desconhecido. O motivo do crime está sendo investigado pela polícia.

Júlio estava naquele bairro visitando familiares e, à tarde, resolveu dar uma passada no bar, onde foi morto. O proprietário do estabelecimento, Nelson dos Santos, contou que a vítima chegou e foi até o balcão, pediu uma bebida, e começou a conversar com outros freqüentadores. Aproximadamente 20 minutos depois, um desconhecido também entrou no bar e foi em direção a Júlio, fato que passou despercebido pela vítima. Sem falar nenhuma palavra, o assassino sacou sua pistola e efetuou cinco disparos, fugindo correndo. Quatro tiros atingiram a vítima, no peito e cabeça, que caiu sem vida entre o balcão e a mesa de sinuca. “Não houve discussão, nada. O rapaz entrou e atirou”, disse Nelson. O autor sequer se importou com a quantidade de pessoas que estavam no bar, cerca de dez freqüentadores.

Policiais militares e investigadores da Delegacia de Homicídios atenderam a ocorrência, mas não obtiveram informações sobre o que poderia ter motivado o crime. A vítima não conhecia ninguém na região, além dos parentes, e morava no Pinheirinho, onde trabalhava como pedreiro, de acordo com a filha. No local não foi apurado pelos policiais se a vítima contava com antecedentes criminais. A hipótese de vingança ou acerto de contas deve ser trabalhada pela polícia.

Susto

Um dos tiros perfurou o balcão e por pouco não acertou Nelson, causando um grande susto. “Quando ouvi os disparos, me joguei no canto. Se tivesse ficado teria sido atingido na perna”, afirmou. Adelice, que também é dona do bar, agradeceu a sorte de nenhum familiar ter saído ferido. “Minhas crianças costumam ficar brincando atrás do balcão. Sorte que ninguém estava ali”, desabafou.

Inúmeros curiosos acompanharam a retirada do cadáver de dentro do estabelecimento. Apesar do grande movimento, ninguém soube dar informações sobre a autoria. As investigações são de competência da Delegacia de Homicídios.

Mais um morto em bar

Sentado à mesa do bar, João Maria Stresser, 35 anos, atendeu ao chamado que vinha da porta. O homem que o chamara pelo nome atingiu-o com um tiro no peito, e o pedreiro morreu em frente ao boteco, na Rua Rosa Zonatto, bairro São João Batista, Rio Branco do Sul, às 22h de sexta-feira.

A delegacia da cidade procurou testemunhas e obteve o nome do acusado do crime. “O autor seria Joel Lara de Lima. Pelo que soubemos, ele e a vítima tinham inimizade antiga”, disse o investigador Pires, que compareceu ao local do crime. O assassino, que não falou nada à vítima além de seu nome, fugiu a pé e não foi localizado.

Praticamente na mesma hora, e a 200 metros dali, uma pessoa ainda não identificada pela polícia também foi baleada. “Talvez o caso tenha relação com a morte de João”, suspeita o investigador.

A esposa de João Maria disse que o homem saiu de casa pouco antes do crime, alegando que iria comprar cigarros. A vítima morava no mesmo bairro e não tinha passagem pela polícia.

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