Rapaz executado na porta do bar

Foi uma mulher do bairro Parolin que Adriano Batista Moraes, 20 anos, empurrou na noite de domingo, depois de receber dela um golpe com uma garrafa. Menos de 24h depois, o rapaz estava estendido no chão da área de invasão, na Rua Gastão Poplade, morto com dois tiros, às 19h30 de ontem. Ninguém quis dizer quem matou Adriano, mas a polícia já tem pista de suspeitos.

A briga da noite anterior é o principal ponto de partida para as investigações. Adriano teria sido agredido por uma mulher que, segundo moradores, é usuária de crack ou “nóia”, como preferem dizer. Ela teria acertado uma garrafada no rapaz e deixado seu braço com hematomas. Em resposta, Adriano teria empurrado a viciada e, assim, provocado a ira dos parentes da agressora.

Família

De acordo com o que foi informado aos investigadores Alexandre e Laertes, da Delegacia de Homicídios, um casal de irmãos daquela mulher foi quem matou Adriano. Eles teriam chamado o rapaz, que estava dentro de um bar, conforme contaram algumas pessoas. Quando Adriano saiu, foi recebido a tiros e morreu a poucos metros da casa, onde morava com a mulher, que está grávida.

O Siate foi chamado, mas só pôde confirmar a morte do jovem, atingido na cabeça e na perna. A ocorrência foi atendida pelos soldados Hoffmann, Maximiliano, Fabrício e Chenesis, do 13.º Batalhão da Polícia Militar, que tiveram dificuldade para isolar a área do crime.

Muitos moradores e parentes da vítima contaram que ele era trabalhador e não roubava. “Trabalhou comigo até poucos dias, depois a empresa fechou e ele passou a catar papel para sustentar a mulher”, contou José, pai de Adriano. O rapaz era servente de pedreiro.

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