Foto: Alberto Melnechuky

Família desconfia que José estivesse vendendo drogas.

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Usuário de drogas há bastante tempo, o segurança José Leonildes Júnior, 30 anos, foi assassinado a tiros no final da noite de sábado, na Vila Borsato, Santa Cândida. Ele foi atingido por vários disparos na cabeça e tombou na esquina da Rua Reinaldo Jacob Von Muhlen com a Rua Reinhard Maack.

Familiares da vítima contaram aos investigadores da Delegacia de Homicídios que, há seis anos, José consumia drogas. O vício sempre foi sustentado pelos pais do rapaz, que temiam que ele ficasse devendo para traficantes. Porém, ultimamente, desconfiavam que José estaria vendendo drogas na região, já que começou a levar diversos objetos e roupas para casa. Tudo indica que o tráfico esteja por trás do homicídio, porém, no local, poucas informações sobre o crime foram obtidas pela polícia.

Pai

José morava a uma quadra de onde foi baleado. Ele tinha acabado de sair de casa, em sua bicicleta, quando uma moça do bairro foi contar aos parentes da vítima o que havia acontecido. O pai de José correu até a esquina e encontrou o filho caído, bastante ensangüentado. O Siate foi chamado, mas os socorristas nada puderam fazer. De acordo com a perícia criminalística, José foi atingido por vários tiros, todos na região da cabeça.

Ponto de tráfico fechado pela PM

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Na mesma rua onde José foi executado, um traficante de drogas foi preso na madrugada de sexta-feira. Na casa de Fabrício Alves de Avelar Maciel, 21 anos, policiais do Pelotão de Motos, do 12.º Batalhão, constataram grande entra-e-sai de viciados antes de prendê-lo. Na residência, segundo os policiais, Fabrício escondia 11 pedras de crack, duas buchas de maconha, celulares, R$ 145,00 em dinheiro e um revólver calibre 38 municiado.

De acordo com o soldado Carvalho, que realizou a prisão, a amásia de Fabrício, dona da casa, foi casada com outro homem que está preso por tráfico de drogas. Fabrício, ainda conforme o policial, estaria envolvido num tiroteio, domingo retrasado, para defender seu ponto de venda das drogas. O local já tinha oito denúncias, pelo 181 – Narcodenúncia.

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