Pancadão fatal

Rapaz baleado em show de funk morre no hospital

O pedreiro Fábio Guilherme Neitzki de Souza, 21 anos, baleado durante um show de funk, na pista de dança do Curitiba Master Hall, Portão, na madrugada de sábado, morreu na noite de domingo, no Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul. O outro rapaz baleado na confusão, Ivan Roberson Wolanski de Castro, 23, já recebeu alta.

Duas armas apreendidas pela Polícia Militar, com dois adolescentes, horas após o tiroteio, serão levadas para confronto balístico a fim de apurar se foram usadas no crime. A Delegacia de Homicídios identificou um suspeito, mas prefere não divulgar o nome para não atrapalhar as investigações.

Hipóteses

As principais hipóteses são crime passional ou envolvimento com drogas. Testemunhas confirmaram que o atirador não falou nada antes de balear Fábio. Segundo o delegado, o disparo que acertou Ivan aconteceu do lado de fora da danceteria, minutos depois. O ferido será ouvido para ajudar a esclarecer a confusão.

As câmeras de segurança da casa noturna passavam por manutenção e não poderão ajudar nas investigações. A polícia não descarta que alguém ligado ao evento tenha passado a arma para o assassino. A Curitiba Master Hall esclareceu que o show não foi organizado pela casa e que uma empresa terceirizada foi contratada para cuidar da segurança.

Show

A casa noturna também esclareceu que, diferente do que foi divulgado pela imprensa, o funkeiro Mr. Catra não fazia show durante o tiroteio. Segundo a assessoria de imprensa, o artista não estava entre as atrações. Os cantores eram Mc Boy do Charme, Mc Rodolfinho, Mc Dimenor e Mc Danilo Boladão.

Atentado

Familiares contaram à polícia que Fábio estava envolvido com o tráfico de drogas no Sítio Cercado, e já havia sofrido uma tentativa de homicídio, há cerca de 10 dias.