Acidente envolvendo quatro veículos matou quatro pessoas, provavelmente da mesma família, às 18h40 de ontem, no quilômetro 65 da BR-277, em São José dos Pinhais, na pista sentido Curitiba. Elas estavam no Palio placa IGP-7755, prensado contra árvores por um caminhão.
Morreram Maria dos Santos Cordeiro de Oliveira, 44 anos, Aline Benedita dos Santos, 48, Liberina Augusta de Oliveira Dutra, 56, e mais uma pessoa, não identificada no local do acidente.
O condutor do Palio, que a Polícia Rodoviária Federal também não tinha o nome, foi o único a sair vivo do automóvel, e foi levado em estado gravíssimo ao Hospital do Trabalhador.
O que deu origem ao acidente foi outra colisão, ocorrida minutos antes. Um Escort que vinha na pista sentido ao litoral entrou no retorno do quilômetro 65 e foi atingido por uma moto, na traseira.
O motoqueiro teve apenas ferimentos leves. Por conta da batida, os carros que vinham atrás começaram a parar e a ligar os alertas. Uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF) chegava ao local para atender ao acidente e sinalizar a pista, quando a segunda colisão ocorreu.
O caminhão Iveco placa AJB-5620 (Fátima do Sul -MS), carregado com adubo (uréia) e conduzido por Luciano Roberto da Silva, não conseguiu parar e bateu na traseira de alguns carros, levando três deles para fora da pista.
“Arrastão”
O primeiro a ser atingido foi o Monza, AGP-6974 (Araucária). Nele, apenas o condutor, Adilson Mudrik Hass, 31 anos, se feriu. Ele bateu a cabeça no volante e quebrou o nariz. A esposa e a filha dele, que estavam no carro, nada sofreram.
O segundo carro a ser atingido foi a EcoSport AOI-3296. O bombeiro socorrista do Samu, João Antônio dos Santos, 46, contou que havia comprado o carro há dois dias.
Resolveu descer ao litoral com a família para testar o automóvel. Ele retornava do passeio com a esposa e quatro netos. Apenas uma das crianças teve uma escoriação leve. Depois de bater nos dois primeiros veículos, o caminhão arrastou o Palio para o mato ao lado do acostamento.
| Allan Costa Pinto |
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| Caminhão não conseguiu parar no congestionamento, causado por outro acidente. |