A violenta colisão de um veículo contra um poste de iluminação pública, seguida de explosões, resultou na morte de quatro jovens no final da noite de sábado, na Avenida João Gualberto, em frente ao Colégio Estadual do Paraná, Alto da Glória. Dos cinco ocupantes do veículo apenas um saiu com vida. Thiago Augusto da Silva Magalhães, 17 anos, Rodrigo de Castro Arruda, 16, Jacques Eduardo Bordin, 18 e Rafael Martins Ferrari, 17, morreram carbonizados, após o tanque de combustível do veículo onde estavam explodir.
Segundo informações de testemunhas, o Renault Mégane, placa AKC-6645, descia a avenida em alta velocidade e terminou por colidir contra um poste, ficando “abraçado” junto a ele. O impacto foi tão forte que o poste de concreto chegou a quebrar. Após a colisão, duas explosões ocorreram em seqüência, dando início ao incêndio que consumiu grande parte do carro.
No pequeno intervalo de tempo entre as explosões, pessoas que passavam pelo local e que pararam para prestar ajuda, conseguiram retirar do Mégane, apenas um jovem de 17 anos. Ele foi conduzido ao Hospital Evangélico.
Salvamento
A tragédia só não foi ainda maior, graças a rápida atitude de um motorista de ônibus que circulava pelo local. Ao presenciar o acidente, o homem foi tentar socorrer as vítimas e com uma faca conseguiu cortar o cinto de segurança do motorista, retirando-o do carro. Em seguida, ocorreu a explosão que impediu que os demais ocupantes do veículo fossem salvos. Moradores próximos e pessoas que trafegavam com seus carros pelo local também começaram a parar, tentando ajudar de alguma forma. “Várias pessoas desceram dos carros com extintores para apagar o incêndio”, relatou uma testemunha. O Corpo de Bombeiros foi acionado para controlar o incêndio e para a retirada dos cadáveres carbonizados. Comentários no local, davam conta de que antes do carro incendiar, havia pessoas vivas dentro dele.
O caso está registrado na Delegacia de Trânsito e de acordo com o policial Gilberto, o menor de idade que sobreviveu ao acidente era condutor do veículo. Por esse motivo o caso será conduzido pela Delegacia do Adolescente. “Apenas vamos averiguar se há responsabilidade dos pais na entrega do veículo ao menor”, explicou o agente da Delegacia de Trânsito.