Quadrilha negociava dinheiro falso

Uma quadrilha responsável por derrame de dinheiro falso e envolvida na compra de carros furtados e roubados foi desmantelada por policiais do 7.º Distrito (Vila Hauer). Newton Cordeiro Neto, 19 anos; Rotildo Cordeiro Júnior, 22; Mavílio Gallo Neto, também conhecido como “Ade”, 25, e Celso Robson Paes de Lima, 21, foram presos e autuados em flagrante por receptação, derrame de moeda falsa e formação de quadrilha. Com o grupo foram apreendidos R$ 4.350,00 em cédulas de R$ 50,00 falsificadas, além de uma motocicleta furtada, um carro roubado e um outro veículo que tinha mandado de busca e apreensão.

A delegada Vanessa Alice informou que os investigadores José Luiz, Paulo e Fabiano receberam informações de que veículos furtados, roubados e bloqueados estavam sendo negociados e os pagamentos eram feitos com notas falsas. Por volta das 16h de segunda-feira, os policiais encontraram a motocicleta placa AKD-2024, pilotada por Newton Cordeiro Neto. Ao checarem a placa descobriram que foi furtada no dia 9 de maio deste ano e deram voz de prisão ao suspeito.

Dinheiro

Através de Newton os policiais chegaram ao primo dele, Rotildo, que portava quatro notas de R$ 50,00 falsas. Na casa de Rotildo foram encontradas mais nove notas, que estavam escondidas dentro de uma bíblia. Também estava na moradia o Corsa placa CHH-2607, de Itapetininga (SP), roubado no dia 4 de julho. A placa do veículo já estava com tarja de Curitiba.

Na continuidade dos trabalhos, os investigadores chegaram até a casa de Rodrigo Cardoso Machado, acusado de distribuir as notas junto com Mavílio Neto. “O Rodrigo não foi localizado e está sendo procurado. Cada uma das notas era vendida por R$ 25,00”, salientou a delegada. “Celso é proprietário de um lavacar, na Vila Lindóia, onde as negociações eram feitas”, acrescentou Vanessa.

Investigações

Ela apurou que Anderson Clayton Monteiro foi quem vendeu a motocicleta para Newton e participaram da negociação Celso e Rotildo. “O Anderson também vendeu o Fiat Tipo placa DAZ-2222, que estava com busca e apreensão. Estes rapazes vendiam os carros e depois tomavam, já que os proprietários não podiam procurar a polícia para registrar a ocorrência”, salientou. Ela explicou que Anderson foi o único que não foi autuado em flagrante, mas foi indiciado pelos mesmos crimes que seus colegas.

As investigações continuam no sentido de apurar há quanto tempo a quadrilha vinha agindo e outros crimes praticados pelos seus integrantes. “Também iremos apurar se há outros envolvidos e quem era responsável pela fabricação do dinheiro falso”, frisou.

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