Quadrilha do “Turco Louco” é ligada a facção criminosa

Depois de desmantelar uma quadrilha, na última quinta-feira, acusada de assaltar uma farmácia e uma casa lotérica, em Colombo, policiais do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) descobriram que se tratava de um grupo que, há tempo vinha aterrorizando Curitiba e região metropolitana. Presos, os quatro integrantes da quadrilha deram nomes falsos, mas no decorrer das investigações apurou-se que se tratava de Marcos Freitas de Jesus, 25 anos, conhecido como “Turco Louco”; Sidnei Gomes Teodor, 27, o “Neizinho”; Menegildo de Oliveira Telles, 42, e Edson Araújo de Barro, 36. Todos eles com passagem pela polícia e acusados de uma série de crimes vultosos.

De acordo com o delegado do Cope, Marcus Vinícius Michelotto, por causa da suspeita de arrebatamento do grupo, no domingo a quadrilha foi transferida da carceragem da delegacia do Alto Maracanã para a do Cope. Quando os policiais da especializada averiguaram os quatro detidos, perceberam que se tratava do grupo que participou de vários assaltos e que vinha sendo procurado pelos policiais. “Essa quadrilha, chefiada pelo ?Turco Louco?, é ligada com facções criminosas como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e por ser altamente perigosa será, ainda esta semana, levada para a Penitenciária Central do Estado”, afirmou o delegado.

Crimes

Além dos assaltos cometidos na última quinta-feira, a quadrilha estaria envolvida com pelo menos outros três roubos. No dia 1.º de fevereiro deste ano, Sidnei e Marcos assaltaram o posto de pedágio de São Luiz do Purunã, Campo Largo, com um veículo Astra roubado no Batel. Duas moças que estavam com o carro foram colocadas no porta-malas e durante o assalto houve tiroteio com a polícia. Eles levaram R$ 380,00 do posto e Marcos, mesmo ferido com dois tiros de raspão, conseguiu fugir junto com o comparsa. No dia 25 do mesmo mês, os dois assaltantes, junto com Joselene de Amorim, roubaram uma agência do Branco do Brasil na cidade de Peabiru, de onde levaram cerca R$ 105 mil. Durante o assalto eles seqüestraram o gerente e mantiveram a família dele em cárcere privado. Um dia após o roubo, Joselene foi detida em Curitiba com um pistola calibre 380, um revólver calibre 38 e sua parte no assalto, R$ 35 mil. Menegildo e Edson teriam participado, junto com Marcos e Sidnei, no roubo ao Unibanco, agência Portão, em Curitiba, no último dia 7. Utilizando uma Ford Ranger roubada, eles renderam o vigilante, pegaram sua a arma e levaram R$ 2.800,00.

Passagem

Após apurado o verdadeiro nome dos criminosos, os policiais descobriram que todos possuem antecedentes por roubo. Marcos e Sidnei são foragidos da Colônia Penal Agrícola (CPA) e Menegildo também possui antecedentes por homicídio e uso de drogas. “Acreditamos que haja mais pessoas envolvidas nessa quadrilha. Também iremos investigar a ligação deles com outros grandes assaltos, pois, com as prisões, outros crimes devem ser desvendados”, finalizou o delegado.

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