Protesto de agentes impede pais de visitar Abadía em presídio

O pai e a mãe do narcotraficante colombiano Juan Carlos Ramirez Abadía, além de uma menina de 12 anos que acompanha o casal, foram impedidos de visitar nesta quinta-feira (3) o filho que está cumprindo pena no Presídio Federal de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul. Eles vieram da Colômbia e estão desde a manhã na porta da penitenciária aguardando ordens para visitar Abadia.

A espera poderá continuar até segunda-feira (7), quando os 219 agentes penitenciários do local terminarão o protesto iniciado nas primeiras horas de hoje (3) contra a redução de salário da categoria. Segundo determina a Medida Provisória 431 de 14 de maio de 2008, o salário de R$ 4,5 mil caiu para R$ 2,6 mil. A categoria também exige a realização de concurso para que preencha as vagas na unidade federal de Mossoró (RN).

Para o juiz federal e corregedor do Presídio Federal de Campo Grande, Odilon de Oliveira, "os profissionais fizeram um concurso onde foi anunciado um salário e depois cortaram esse salário; por isso, eles têm inteira razão de protestar". Ele informou que se na segunda-feira (7) o protesto não terminar, o Departamento Penitenciário Federal terá que convocar a Força Nacional e até agentes estaduais para manter a segurança no presídio.

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