A polícia divulgou ontem o retrato falado do homem que seqüestrou, no último domingo, os irmãos Luana de Oliveira Lopes, 8 anos, e Diego de Oliveira Lopes, 10. Segundo a descrição feita pelo garoto, o homem é magro, possui cabelo curto e preto, pele branca, mede aproximadamente 1,70m, possui dentes normais e aparenta ter entre 20 e 25 anos. No dia do seqüestro ele estava descalço e vestia bermuda azul e camiseta branca.
O fato aconteceu pela manhã, na zona rural do município de Florestópolis, quando os dois foram abordados por um caminhoneiro na rodovia. O garoto foi agredido e solto pouco depois, mas a menina continua nas mãos do seqüestrador. Desde o início da semana os investigadores da delegacia de Porecatu, região próxima, junto com policiais do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride), estão realizando várias investigações e buscas na região. Até a noite de ontem não havia pista de Luana.
Seqüestro
Segundo a mãe das crianças, Neide de Oliveira Lopes, os dois saíram da Fazenda Santa Luzia, onde moram, por volta das 9h do domingo, para buscar leite em um sítio que fica a 1.500 metros do local. De acordo com o relato de Diego, na volta para casa, eles foram abordados na rodovia que interliga os municípios de Florestópolis e Prado Ferreira. Conduzindo um caminhão pequeno, de cor azul e que tinha a carroceria tipo baú (caminhão de mudança), o homem ofereceu cobertores às crianças. Elas aceitaram a oferta e foram convidadas a entrar na cabine. Já dentro do veículo, ele amarrou os dois, deixando Luana na cabine e Diego no baú, junto com vários cobertores e cordas. O motorista rodou por alguns instantes e parou, deixando Diego em um matagal. O garoto ficou amarrado e foi agredido pelo caminhoneiro, que fugiu com a garotinha. Depois de conseguir se desamarrar e andar até a rodovia, Diego foi socorrido por um casal que o levou até o município de Prado Ferreira, onde foi levado ao Conselho Tutelar e depois entregue à família.
A polícia solicita que qualquer informação sobre o paradeiro de Luana, ou reconhecimento do seqüestrador, seja dada ao Sicride – (41) 224 6822 – ou à delegacia mais próxima.