Os casos mais graves – entre os mais de 300 procedimentos administrativos disciplinares que tramitam na Corregedoria da Polícia Civil – passarão a ser acompanhados por dois promotores de Justiça, designados esta semana pela procuradora-geral de Justiça, Maria Tereza Uille Gomes. A decisão foi tomada após reunião com o novo delegado-geral da Polícia Civil, Adauto Abreu de Oliveira.

Os promotores designados – Mônica Sakamori, da Promotoria de Investigação Criminal (PIC), e Guilherme Freire de Barros, do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Proteção ao Patrimônio Público – deverão verificar a possível prática de improbidade administrativa ou infração penal cometida por integrantes da Polícia Civil.

Corrupção

De acordo com Maria Tereza, o objetivo do Ministério Público e da Corregedoria da Polícia Civil é acabar com a corrupção nos quadros da corporação e garantir o ressarcimento, aos cofres públicos, de recursos que eventualmente tenham sido desviados, ao mesmo tempo em que pretende resgatar a confiança da população nos bons policiais. Abreu de Oliveira, por sua vez, lembrou que a Polícia Civil, por ter a função de polícia judiciária, precisa manter estreito relacionamento com o Ministério Público.

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