Outros dois acusados de participar da morte de um casal de produtores rurais em Bocaiúva do Sul foram presos pela delegacia de cidade. André Luiz da Luz Santos e Eliandro Nunes, ambos de 19 anos, foram funcionários das vítimas e teriam revelado aos autores do assalto que haveria dinheiro na residência. Durante o roubo, cometido na madrugada de 23 de junho, Romano Mocelin Polli, 53 anos, e a mulher dele, Adir da Silva Polli, 50, foram mortos a tiros, dentro da chácara em que viviam, na localidade de Palmital.
Segundo a delegada de Bocaiúva do Sul, Delair Manfron, André e Eliandro indicaram as casas de três membros da família Polli, localizadas próximas umas das outras. “Os dois fizeram serviço de lavoura para os Polli. Disseram inclusive que eram pessoas honestas, que sempre pagavam em dia”, comentou a delegada.
Ironicamente, entre as residências indicadas não estava a do casal Romano e Adir. No transcorrer do roubo, possivelmente por engano, os bandidos bateram à porta de Romano, que foi baleado ao tentar reagir. Adir foi morta em seguida, dentro do quarto.
Bando
Dias depois do crime, sete pessoas foram presas e indiciadas pela morte do casal. Ocimar Messias dos Santos Júnior, 19 anos, Jeferson Sartori dos Santos, 24, Edevaldo Abreu de Oliveira, 23, Valdeci de Castro, 20, e Márcio Roberto de Lima Cavalheiro, são acusados de terem invadido a casa das vítimas – os dois primeiros teriam atirado no casal. Antônio Moreira, 34, teria guardado as armas do bando e planejado o assalto, e Hilda Aparecida da Silva, 37, é acusada de emprestar o Monza utilizado no roubo e de prestar falsa queixa de furto do veículo na polícia. Segundo a Delegacia de Furtos e Roubos, o grupo é suspeito de ter cometido mais de 10 assaltos.
Outras cinco pessoas foram detidas em companhia dos suspeitos e indiciadas por receptação ou porte ilegal de arma na Delegacia do Alto Maracanã.