O porte ilegal de um revólver calibre 38 fez com que policiais militares da Ronda Ostensiva de Natureza Especial (Rone) detivessem, na última segunda-feira, Pedro Paulo Minerve, 20 anos, que estava transitando normalmente com a arma pela Vila Perdizes, em Pinhais. Ele foi encaminhado à delegacia local para responder a um termo circunstanciado. Na delegacia, os policiais Urubatan e Roberto – que estavam de plantão – identificaram o detido como envolvido em um crime de homicídio, ocorrido em setembro. Como havia um mandado de prisão expedido pela Justiça contra ele, Pedro ficou preso. Na delegacia, ele relatou aos investigadores o paradeiro da irmã dele, Ana Cristina Minerve, 18 anos, que também teria envolvimento no assassinato. Foram feitas buscas e a jovem foi detida.
O preso é acusado de ter assassinado, no dia 2 de setembro, Clélcio de Oliveira, 22 anos, o “Ticão”, dentro da residência da mãe dele, na Rua José Leite de Souza, Pinhais. Pedro estava acompanhado do adolescente conhecido por “Buguinha”, quando ocorreu o crime. “Ticão” estava com a amásia, Ana Cristina, comemorando a sua saída do sistema prisional (ficou dois anos na cadeia) e foi morto com cinco tiros. O motivo que levou Pedro a matar Clélcio seria que o ex-presidiário constantemente agredia Ana. Diante da situação, o irmão resolveu dar um ponto final à questão e matou o cunhado.
Após o crime, os irmãos Minerve fugiram para o interior do Estado onde permaneceram por um determinado tempo escondidos. De acordo com a polícia de Pinhais, o adolescente “Buguinha” – que também é acusado de cometer o assassinato de uma menor naquela cidade – foi preso e ficou por 45 dias custodiado, à disposição da Justiça, e depois foi liberado.
Sobre a posse do revólver, Pedro disse que andava armado porque, depois do homicídio, foi jurado de morte por um irmão de Clélcio.