Givaldo de Lima, 49 anos, foi preso ontem, sob a suspeita de ter praticado furtos na clínica onde trabalhava, no Boqueirão. Ele foi detido e entregue a guardas municipais por Marcelo Efigênio da Cruz, proprietário da Casa de Apoio Gabriela, na Rua Professora Maria Assumpção, especializada no tratamento de pessoas com transtornos mentais.

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Marcelo relatou que conheceu Givaldo há cerca de 4 anos, quando o homem trabalhava no Hospital de Neuropsiquiatria San Julian, em Piraquara. “Ele me procurou há 30 dias pedindo emprego e dizendo que estava numa situação difícil. O aceitei como voluntário e deixei que morasse na casa que funciona como depósito da clínica”, contou.

Objetos

No sábado passado, Givaldo teria sumido e junto com ele, uma bicicleta, uma furadeira e cobertores, entre outros objetos. Ontem pela manhã, Marcelo teria encontrado Givaldo no depósito, na Rua João Soares Barcelos. “Perguntei onde estavam as minhas coisas e ele contou que havia trocado na Vila Capanema. Disse que iria lá comigo reavê-las, mas tentou fugir. Corri atrás dele e consegui segurá-lo”, afirmou Marcelo.

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Givaldo negou as acusações e disse que era “explorado” na clínica, motivo pelo qual desapareceu há uma semana. “Foi me prometido salário, mas era pouco e eu tinha que trabalhar muitas horas. Fui embora e retornei para pedir demissão”. A polícia não acreditou na versão.

Veja o vídeo com o depoimento do acusado.

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