O soldado da Polícia Militar João Edgar Fernandes, 37 anos, do 13.º Batalhão, morreu com um tiro na cabeça e outro no peito, dentro de uma autopeças, na Rua Noé Negrello, Umbará, em suposta tentativa de assalto. Pouco antes das 13h de sábado (17), o policial conversava com o dono da loja e com a esposa do comerciante, enquanto aguardava a troca de óleo de seu carro. Dois homens entraram no local, armados com um revólver 38, e teriam anunciado o assalto.
Cintura
João não estava fardado, mas portava uma arma. De acordo com as testemunhas, o policial teria esboçado reação, levando a mão à cintura para pegar a arma, fazendo com que os bandidos efetuassem os disparos. Ele morreu no local, antes mesmo da chegada do socorro. “Não teve a possibilidade nem de sacar a arma, foi alvejado praticamente à queima-roupa”, informou o tenente Martins, que atendeu a ocorrência e pertence ao mesmo batalhão de João. O soldado estava na PM há dez anos e deixou mulher e dois filhos.
Conforme o tenente, os dois bandidos fugiram em um Palio cinza escuro, com um adesivo próximo a lanterna direita e outro no para-brisa, próximo ao motorista. O automóvel foi flagrado por câmeras de segurança, instaladas nas proximidades da loja. Rapidamente foi dado o alerta para várias unidades policiais.
A imagem do carro usado pelos bandidos foi amplamente divulgada na internet, via redes sociais. No fim da tarde de ontem, o veículo foi apreendido pela Polícia Civil. “Estamos com o veículo no pátio da delegacia, onde foi feita perícia. Apreendemos roupas dos suspeitos e o caso deve ser concluído em breve”, disse o delegado Matheus Laiola, da Delegacia de Furtos e Roubos. Ele informou que o trabalho dos investigadores iria seguir pela madrugada a dentro.
Irmão
Investigadores da delegacia de São José dos Pinhais informaram que estava com um homem, detido por tráfico de drogas, que seria irmão do suspeito de matar o policial militar. Porém, não revelaram nomes.
| Divulgação/PM |
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| Um circuito de tv flagrou o veículo utilizado pelos marginais na ação que matou o policial. |