O ex-policial militar Omar Assaf Júnior foi condenado a 16 anos de prisão em regime fechado pela morte do estudante de Direito Thiago Klemtz de Abreu Pessoa, 19 anos, em agosto de 2009, no Bigorrilho. O condenado, no entanto, está foragido e a família da vítima oferece recompensa para quem tiver informações que o levem à prisão. A defesa de Omar, no entanto, garante que ele deverá se apresentar à polícia nos próximos dias.

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O julgamento foi realizado no Tribunal de Júri sem a presença do réu. A sentença foi lida no começo da madrugada de ontem pelo juiz da 2.ª Vara Criminal. Oito testemunhas foram ouvidas e os jurados entenderam que Omar foi culpado pelo homicídio, cometido por meio cruel e sem chance de defesa. A defesa deverá recorrer da decisão. Em abril do ano passado, Omar foi expulso da Polícia Militar.

Foragido

Durante o processo, Omar foi preso duas vezes, mas saiu mediante habeas corpus. Com a condenação, o juiz reforçou o mandado de prisão, decretado em fevereiro do ano passado, e não permitiu que Omar recorra em liberdade. “Nossa angústia está parcialmente resolvida, porque houve a condenação, mas ele continua solto. Esperamos pela prisão para não ficar essa sensação de impunidade”, afirmou o pai do estudante, Thomaz Pessoa. “Queremos que ele fique o resto da vida na cadeia”.

O advogado de defesa, Cláudio Dalledone Júnior, acredita que a pena imposta a Omar pode ser reduzida e confirmou que seu cliente deverá se apresentar nos próximos dias.

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Crueldade

Thiago foi morto com dois tiros no peito e um na cabeça, na saída de uma festa na Sociedade Harmonia, Bigorrilho. A vítima teria sido expulsa do bar com um grupo de amigos após uma confusão. Testemunhas contaram que Omar atirou no estudante e recarregou a pistola para disparar novamente, mesmo com o pedido de Thiago para que não atirasse.

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