Pelo furto e receptação de aparelhos decodificadores e controles remotos das televisões a cabo Net e TVA, Jefferson Balut, de 21 anos, César Nildo Vicente de Lima, 28, e Ademir de Abreu, 57, foram presos por policiais da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) de Curitiba. Os dois primeiros foram autuados em flagrante por furto pelo delegado Gerson Machado, e Ademir por receptação.
Dono de uma empresa de telecomunicações, apesar do flagrante, Ademir foi liberado pela Justiça no mesmo dia, sem nem ao menos o pagamento de fiança. “Ele foi solto por decisão do juiz Márcio José Tokars, da Central de Inquéritos.
Golpe
O delegado Gerson Machado informou que havia vários registros de furtos de decodificadores registrados na DFR. Segundo o policial, Jafferson e César, ocupavam um Golf vermelho e se hospedavam em hotéis de Curitiba utilizando os próprios documentos. “Eles chegavam com malas cheias de pedras e jornais. Furtavam os equipamentos dos quartos e depois iam embora sem pagar a conta”, contou.
Ele disse que depois a dupla revendia os equipamentos para Ademir de Abreu, dono da ABA Abreu Telecomunicações, no Guabirotuba. “Nos últimos meses o Jefferson e o César revenderam para o Ademir cerca de quinze aparelhos, cada um pelo valor de R$ 230,00 ? fora o que o empresário comprava de outras pessoas”, ressaltou o delegado.
Jefferson e César foram presos na sexta-feira à tarde em um apartamento na Rua Brigadeiro Franco. De acordo com o delegado, a dupla telefonou de um orelhão e solicitou a instalação de três sinais da Net neste local. “A empresa, que já havia sido lesada várias vezes nos avisou e nossos policiais foram ao local, prendendo os dois em flagrante”, contou o delegado.
Ele disse que na empresa de Ademir foram apreendidos dois decodificadores da TVA e três aparelhos da marca Tru-Spec, pertencentes à Net, que foram furtados em hotéis.
O delegado suspeita que a dupla pretendia aplicar outros golpes na cidade, já que abriram contas correntes e Jefferson providenciou um holerite frio em nome da empresa AB Assistência Técnica, pelo qual pagou R$ 20,00. Machado indiciou em inquérito policial o técnico em eletrônica Édson Luiz Meni, o Édson Batata, que instalava os aparelhos furtados na casa de pessoas, furtando o sinal.