Policiais acusados de receber propinas seguem presos

Os dez policiais civis da delegacia do Alto Maracanã (Colombo), dentre eles a ex-delegada titular Márcia Rejane Vieira Marcondes, e o marido dela, o escrivão José Antônio Braga, tiveram no domingo o pedido de prisão temporária prorrogada pela Justiça por mais cinco dias. Ontem expirou o prazo do primeiro pedido feito pelo Ministério Público, após apuração de irregularidades na delegacia.

Junto com eles, mais quatro funcionários públicos e dois advogados prosseguem presos. Os homens estão detidos no Centro de Triagem II, em Piraquara. E a delegada e uma escrivã estão recolhidas no Centro de Triagem I. Quatro pessoas prosseguem foragidas.

Todos são acusados de recebimento de propinas, principalmente para “aliviar” flagrantes ou para não prender traficantes de drogas. Eles também podem estar envolvidos em outros crimes, como facilitação de fugas e montagem de inquéritos policiais com falhas, encaminhados à Justiça. Os envolvidos cobravam de R$ 2 mil a R$ 30 mil, dependendo do preso. Em um caso chegaram a cobrar R$ 50 mil, segundo investigações.