A polícia ainda dispõe de poucas informações sobre os assaltantes que mataram Florelino Ranghetti, 43 anos, anteontem, no Alto da XV. O trabalho dos investigadores da Delegacia de Furtos e Roubos está centrado em encontrar testemunhas, que possam fornecer qualquer informações sobre os criminosos.

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Em princípio, acreditava-se que Florelino havia saído de uma agência do Banco do Brasil. Os policiais da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) foram até lá, mas descobriram que nenhum saque havia sido feito por ele. Ontem, o irmão da vítima contou que encontrou um comprovante do banco Itaú, junto ao dinheiro sacado.

“Ele recebeu um depósito em euros e sacou em reais”, contou César Ranguetti. Porém, o banco não conta com sistema de filmagem interna, o que dificulta o trabalho da polícia. Os investigadores pretendem ouvir funcionários do banco, onde foi feito o saque, e de estabelecimentos próximos de onde ocorreu o crime.

Itália

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Florelino saiu de Verona, na Itália, para comemorar o aniversário de 2 anos do filho mais novo. Ele morava no exterior há cinco anos, onde trabalhava como eletrotécnico. Chegou dia 2 em Curitiba e pretendia voltar para a Itália no próximo dia 16.

Florelino foi morto com um tiro no ombro, que transfixou e atingiu seu pulmão, ao negar-se a entregar o dinheiro aos bandidos. Florelino foi velado na Igreja Assembléia de Deus, na Vila Tarumã, em Pinhais, onde moram sua esposa e os dois filhos. O sepultamento ocorreu às 17h no Cemitério São Roque, em Piraquara.

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