Uma garotinha de 10 anos foi violentada na noite de sexta-feira em Bocaiúva do Sul. O acusado de praticar o crime é o pastor da Igreja Batista do Sétimo Dia e vizinho da pequena vítima, Aparecido de Souza, 72 anos, que está sendo procurado pela polícia.
A mãe da menor, M.R., contou que na sexta-feira sua filha mais velha, de 12 anos, tomou três vacinas na escola. Como a menina já tinha tomado uma delas, começou a ter reações, chegando em casa no final da tarde, com alergia pelo corpo. A mãe levou a filha ao médico, e retornou para casa. A noite, a garota reclamou que os braços e as pernas estavam paralisados. Sua mãe precisou levá-la ao hospital novamente, mas não tinha com quem deixar a filha caçula, de 10 anos. “O Aparecido se ofereceu para cuidar dela e eu deixei. Demoramos um pouco porque fomos para Campina Grande do Sul e voltamos às 22h”, disse. A mãe revelou que achou estranho a atitude da menina e notou que havia uma lesão próximo a sua boca. “É um sobrado. Eu moro embaixo e o pastor em cima. Sempre tivemos um bom relacionamento e eu dava comida para ele. Fomos para casa e perguntei para minha filha o que tinha acontecido. Ela me contou tudo”, relatou a mãe. Apavorada, a criança descreveu as cenas de violência sexual a que foi submetida.
Investigações
O delegado Sebastião Gaspar contou que a mãe da menor foi na delegacia por volta da meia-noite de sexta-feira e registrou a ocorrência. A menor foi conduzida ao Instituto Médico Legal e submetida a exame de conjunção carnal. Embora o laudo oficial não tenha ficado pronto, o delegado recebeu informações da médica que atendeu a criança de que não houve estupro, mas a menor foi vítima de atos libidinosos.
Durante toda a madrugada os investigadores estavam caçando o acusado, que desapareceu de casa. “Continuamos os trabalhos para colocá-lo atrás das grades. Se não for possível sua localização nas próximas horas, vou instaurar o inquérito e pedir sua prisão preventiva”, afirmou o delegado.