Polícia prende sequestradores de empresário

Policiais paranaenses do Grupo Tigre (Tático Integrado de Grupos de
Repressão Especiais) prenderam, na noite desta terça-feira (8), em Fazenda
Rio Grande, Região Metropolitana de Curitiba, quatro integrantes da
quadrilha que sequestrou um empresário do interior de São Paulo. A polícia
libertou o refém sem ferimentos e sem pagamento do resgate.

No cativeiro foram apreendidos dois coletes da Polícia Federal, um que
simula conter explosivos e é usado para ameaçar a família dos reféns e duas
pistolas calibre ponto 40, sendo uma delas da Polícia Civil do Paraná. As
investigações foram feitas em conjunto com a Divisão Antissequestro (DAS) de
São Paulo.

O empresário foi sequestrado na madrugada de 27 de agosto.
Quatro homens armados invadiram a residência da vítima e anunciaram que logo
entrariam em contato com a família. Segundo o delegado, o Tigre foi acionado
no mesmo dia pela Divisão Antissequestro de São Paulo, que recebeu a
informação de que um dos carros dos bandidos tinha placas de Curitiba.

“Desde então, iniciamos investigação conjunta com a unidade paulista e
descobrimos que os sequestradores haviam alugado duas residências para usar
como cativeiro do empresário. Uma delas foi em Ponta Grossa e a outra em
Fazenda Rio Grande, onde todos foram presos”, declarou o delegado Silvio Rockembach.

De acordo com o delegado, os sequestradores pediam alto valor em dinheiro
para a família da vítima. O suspeito de ser o líder Valmir da Cruz, 44 anos,
já esteve preso por assalto na Penitenciária Central do Estado. Além dele,
foram presos Bruno Godoy Dodta, 23, Luiz Gustavo Munhoz Zonatto, 21, e foi
apreendida uma adolescente de 17.

O refém e os detidos foram encaminhados para a Divisão Antissequestro de São
Paulo. Os três homens e a adolescente foram autuados em flagrante por
extorsão mediante sequestro, formação de quadrilha e porte ilegal de arma de
uso restrito. Eles estão detidos em São Paulo à disposição da Justiça. As
investigações continuam pela polícia de São Paulo para identificar como foi
a ação dos criminosos.