Polícia prende por tortura e pedofilia

Acusado de abusar sexualmente e de torturar seu enteado de apenas 9 anos, o pastor e arquiteto Celso da Silva, também conhecido como “Celso Mahatmann”, 31 anos, foi preso por policiais do 8.º Distrito (Portão), em São José dos Campos (SP). O delegado Herthel Rehbein informou que Celso foi denunciado pela ex-amásia, em fevereiro deste ano, dando início às investigações. “Ele começou a abusar do garoto em novembro do ano passado e continuou até o final de janeiro. Mas o menino tinha medo de contar. Quando o Celso foi embora o menino contou tudo o que acontecia para a mãe, que nos procurou”, salientou o delegado.

De acordo com o relato da criança, Celso fazia coisas anormais e extremamente violentas. Além dos abusos sexuais, também dava socos em seus órgãos genitais e fazia o menino ingerir grande quantidade de comida, para em seguida socar seu estômago. “Com isso a criança vomitava”, contou Herthel, revelando outros detalhes de tortura: “além dessas barbaridades, ele ainda perfurava os órgãos genitais do menino com uma agulha e quando o menor estava assistindo televisão, passava a mão nas nádegas dele”.

Sofrimento

O garoto era submetido a sofrimentos desumanos. “O castigo era inclusive numerado, sendo que o de número 35 era a castração e o 100 a morte”, enfatizou o delegado.A veracidade da denúncia foi constatada através de exames médicos. “Além do abuso sexual foram verificado lesões e hematomas, no ouvido, na boca, no saco escrotal e no pênis”, argumentou o delegado. Além das barbáries praticadas contra o garoto, o pastor ainda o obrigava a trabalhar e a fazer abdominais. “Quando chorava era chamado de bicha”, acrescentou o delegado.

Celso negou todas as acusações. “Eu não tinha muito contato com ele. Só passava algumas horas e a minha ex-mulher sempre estava presente. Podem até ter constatado tudo isso, mas garanto que eu não fiz nada disso”, justificou o pastor.

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