A Delegacia de Vigilância e Capturas (DVC) descartou que furto de dinheiro do caixa da iogurteria onde Louise Sayuri Maeda, 22 anos, trabalhava, motivou seu assassinato.

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Ela foi encontrada morta com dois tiros na cabeça, na sexta-feira, em uma região de cavas, no Campo de Santana. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (Sesp), a DVC já trabalha com nova linha de investigação, que é mantida em sigilo.

Márcia do Nascimento, 21, e Fabiana Perpétua de Oliveira, 20, funcionárias da loja, permanecem presas como as principais suspeitas de terem atraído Louise para uma emboscada.

Como no armário de Márcia, foram encontrados R$ 2.400, a polícia desconfiou do desfalque no caixa. Mas, depois de ouvir os diretores da iogurteria, o delegado Marcelo Lemos de Oliveira, titular da DVC, apurou que não houve irregularidade financeira.

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Foragido

Em depoimento na delegacia, Márcia não soube explicar a origem da quantia. O namorado dela, Elvis de Souza (foto), 20, apontado como assassino de Louise, continua foragido.

A bolsa da vítima foi localizada na casa dos pais dele, no Tatuquara. A Sesp informou ainda que a DVC tem recebido várias denúncias sobre o paradeiro do suspeito e investiga as informações.

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Após passar por exames no Instituto Médico Legal (IML), o corpo de Louise foi liberado à família na manhã de ontem e será cremado amanhã, em Curitiba, após cerimônia realizada na capela da Funerária Vaticano, no bairro São Francisco.