Polícia descobre crack que seria vendido em Campo Largo

Em um efeito dominó, policiais militares da 3.ª Companhia do 17.º Batalhão da PM conseguiram apreender 209 pedras de crack e mais 40 gramas da droga ainda por ser desmanchadas para venda. Tudo começou com investigações de policiais do serviço reservado daquele batalhão, que detiveram Vanderlei Luís dos Santos, 30 anos, e Amarildo Aparecido Marins, 27, às 16h de ontem, sob a acusação de envolvimento com o tráfico.

Conforme informado pelo tenente Wescel, a dupla parou com um Fiat Uno em um posto da BR-277, já em Campo Largo. “Com eles foram encontradas 50 pedras de crack”, disse o tenente. Os dois, porém, negaram que estivessem com a droga. “A gente estava indo para uma pescaria e paramos o carro para abastecer”, contaram. Amarildo afirmou não usar e muito menos vender a droga, mas seu amigo admitiu ser usuário.

Balança

Do posto, todos foram até a casa de Vanderlei, no bairro São Francisco, naquela cidade. Na residência, segundo a PM, estavam duas pedras da droga e um revólver calibre 32. “A arma eu guardava para um conhecido”, alegou Vanderlei.

Mas o grosso da apreensão ocorreu em uma casa do Jardim Busmeier. “Ela é alugada, mas ninguém mora nela”, relatou o tenente, explicando que esse é um artifício para evitar prisão em flagrante. Dentro da casa foi encontrado o restante da droga, totalizando 209 pedras embaladas em papel alumínio, três torrões de crack e uma balança de precisão. O esconderijo foi indicado por Vanderlei, que disse já ter ido lá duas vezes para comprar crack.

A PM apreendeu também dois celulares, R$ 310,00 em dinheiro e mais R$ 50,00 em cheque. “R$150,00 estava em meu bolso. É do seguro desemprego”, disse Vanderlei. Um dos celulares ele disse estar guardando para um amigo em troca de droga. O outro aparelho pertence a Amarildo, conforme ele declarou.

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