Polícia ao seu alcance

O que fazer quando se é assaltado na rua? A quem recorrer se um parente, ou criança, desaparece? A quem procurar se o carro foi roubado? E para denunciar caso de agressão ao meio ambiente? Muita gente pensa que basta telefonar para o 190, o número de emergência e atendimento da Polícia Militar, que tudo será resolvido -a população costuma confundir as atribuições da Polícia Militar e da Polícia Civil no atendimento ao cidadão. A PM é preparada para atuar no policiamento ostensivo e preventivo, pelas ruas da cidade. Já a Polícia Civil tem a missão de registrar as ocorrências, investigar, elucidar, autuar e prender.Para ajudar a população a entender o funcionamento da polícia investigativa (Civil), a Tribuna preparou um relatório atualizado relacionando todas as delegacias de Curitiba e Região Metropolitana, suas atribuições e jurisdições, com endereços, telefones e nomes dos atuais delegados responsáveis -incluindo recentes modificações feitas ao longo desta semana e mudanças iniciadas na gestão do governador Roberto Requião, sob responsabilidade do atual delegado-geral, Adauto Abreu de Oliveira.

Modificações dão agilidade

Entre as modificações recentes promovidas nos órgãos da Polícia Civil está a mudança no registro de casos de pessoas desaparecidas. Até recentemente, a comunicação deveria ser feita na Delegacia de Homicídios. Agora, a família do desaparecido deve procurar a Delegacia de Vigilância e Capturas para fazer o boletim de ocorrência. A mudança foi determinada pelo atual delegado-geral, Adauto Abreu de Oliveira – segundo ele, para não sobrecarregar mais ainda o trabalho da DH.

O desaparecimento de crianças, no entanto, continua sob responsabilidade do Serviço de Investigação a Crianças Desaparecidas (Sicride, que atende pelo fone 224-6822), um órgão especializado que vem mostrando bons resultados desde a sua criação.

Extintas

Outra determinação da gestão atual foi a extinção das delegacias de Ordem Social e de Crimes contra Administração Pública. As ocorrências destas delegacias – que chegavam a 5 mil inquéritos – foram redistribuídas e passaram para a responsabilidade das delegacias distritais.

Continuam funcionando as especializadas Delegacia do Consumidor (Delcon), Delegacia de Armas e Munições (Deam), e as delegacias da Mulher, Estelionato e Desvio de Cargas, Meio Ambiente, do Adolescente, de Delitos de Trânsito (Dedetran) e o Sicride. E ainda a Furtos e Roubos, Furtos e Roubos de Veículos, Antitóxicos e Vigilância e Capturas.

A delegacia do 1.º Distrito, que abrange toda a região central da cidade, agora funciona dentro da Central de Polícia. Ali, as polícias Civil e Militar trabalham lado a lado. Seis delegados se revezam em plantões de 24 horas para que a Central se mantenha sempre aberta e atendendo à população.

Atribuições

Os casos de assassinato cometidos em Curitiba são investigados pela especializada, a Delegacia de Homicídios. “Mas quando a autoria do crime é conhecida, a delegacia do distrito fica responsável pelo caso”, explica Adauto Oliveira.

Assaltos, roubos, furtos e latrocínios (roubo seguido de morte) na capital ficam a cargo da Delegacia de Furtos e Roubos. Quando o roubo envolve carro, a queixa deve ser registrada na Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos.

Ocorrências de tráfico e uso de drogas são apuradas pela Dinarc (Divisão de Narcóticos), um departamento especializado da Polícia Civil, que abrange o Grupo Fera e a Delegacia Antitóxicos (Datox). Enquanto a Dinarc faz a apuração de denúncias e investigação, funcionando como um setor de inteligência, a Datox autua e prende os acusados de tráfico. No entanto, policiais de qualquer delegacia podem atuar também na repressão ao comércio e uso de entorpecentes.

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