PM prende 5 por tráfico e corrupção de menores

Cinco pessoas foram presas por tráfico de drogas e corrupção de menores, em Arapongas, depois de serem identificadas através de filmagens feitas pela Polícia Militar.

Carlos Bispo dos Santos, de 28 anos, Eraldo de Oliveira Pita, 35, Regiane Aparecida Alves da Silva, 21, Cleudenice Alves Artão, 33, e Jacó Vicente Artão, 61, foram detidos, por volta das 18h de sexta-feira, por policiais militares da 3.ª Companhia de Arapongas, e levados à 15.ª Delegacia da Polícia Civil.

A ação foi em cumprimento ao mandato de prisão preventiva expedido pelo juiz da Vara Criminal do município, Loril Leocádio Bueno Júnior.

Depois de várias denúncias feitas ao Conselho Comunitário de Segurança e à Polícia Militar, PMs do Serviço Reservado (P-2) resolveram registrar em vídeo imagens de um ponto conhecido como sendo de venda de drogas e aliciamento de menores, que ficava entre as ruas Rouxinol e Anhumas, na vila Aparecida. No local, que tinha um carrinho de cachorro-quente como ponto de referência, a droga era deixada nos pés de árvores, latas de lixo, muros de residências e em buracos em árvores e postes de iluminação pública.

No momento da prisão alguns estavam nas proximidades do local – também conhecido como “cracolândia” -, e outros foram presos nas suas residências. O trabalho de gravação levou cerca de um mês, e todas as fitas foram encaminhadas ao Ministério Público, que identificou os envolvidos, e solicitou ao juiz a prisão dessas pessoas. Ainda existem três pessoas, também identificadas nas fitas, que continuam foragidas.

De acordo com informações da Polícia Militar, outras prisões de pessoas envolvidas com o tráfico de drogas em Arapongas já foram feitas. No dia sete de dezembro foi detido Maqueive Sarábia, e dez dias depois, Diego Fernando de Souza ? considerado como braço-direito de Sarábia ? com quarenta pedras de crack. A PM informou ainda que Sarábia tinha várias passagens pela polícia por tráfico de drogas, e em abril de 2001 ele ingressou com um pedido de hábeas corpus preventivo contra a PM, com a intenção de não ser mais abordado, mas a Justiça negou o benefício.

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