Peter Amaro recebe liberdade provisória

A juíza Suzana Loretto de Oliveira, da 1.ª Vara Criminal de Curitiba, concedeu ontem a liberdade provisória ao advogado Peter Amaro de Souza (foto), que estava com prisão preventiva decretada por formação de quadrilha, desde o dia 16 de junho deste ano, quando foi desencadeada a Operação Tentáculos. Na ocasião foram presas mais de 30 pessoas, acusadas de envolvimento com a morte do major Pedro Plocharski, em janeiro deste ano. Muitos dos acusados já foram beneficiados com a liberdade.

O advogado se apresentou à Justiça espontaneamente no último dia 18 e se comprometeu a comparecer em todos os atos do processo. "Agora posso retornar ao trabalho", comemorou o defensor, que estava afastado da advocacia desde do mês de junho.

Ontem, houve depoimentos das testemunhas de acusação e foram ouvidas a viúva e as filhas do major. Na seqüência, irão falar as testemunhas de defesa.

A Operação Tentáculos foi a maior desenvolvida este ano pela Polícia Civil, que contou com o auxílio da Polícia Federal e da Polícia Militar. O objetivo principal era identificar e prender os envolvidos na morte do major, mas as investigações ganharam corpo e foram presos responsáveis por outros crimes que, segundo a polícia, tinham relação direta com a execução do Policial Militar.

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