Pega com carros roubados e drogas

Um Vectra branco, com a placa de um Corsa, fez com que policiais militares da Rone – Ronda Ostensiva de Natureza Especial – detivessem Luciane D’Ávila Dias Gomes, 19 anos, na Rua Emiliano Perneta, centro, às 16h30 de quarta-feira. Na casa da moça, os PMs encontraram outro carro tomado em assalto e quase dois quilos de cocaína, além de uma balança de precisão. Luciane alegou que todo o material, assim como os carros, pertencem a seu irmão. Para o tenente Alves, da Rone, a droga pertence a Paulo Rogério da Silva, que comandaria o tráfico na Vila Trindade.

Conforme informações da PM, Luciane disse que o Vectra, placa AFU-3372, com o chassi de um Vectra roubado, pertencia a seu irmão e levou a polícia até a casa onde moram com os pais, na Vila Oficinas. Lá, os policiais encontraram o Pálio, BBD-0700, tomado em assalto por quatro homens armados, na BR-277, há alguns dias. “Pulamos o muro e a terra cedeu, indicando o lugar onde estava escondida a droga”, disse o tenente, descrevendo como foi encontrado um isopor com a cocaína. Dentro da residência foram apreendidas uma balança de precisão, várias jóias, seis telefones celulares e 224 reais em notas de 10 e 5. Luciane também tinha uma credencial da Gazeta do Meio Ambiente. “Faço uns trabalhos para eles”, resumiu.

Tráfico

Apesar de a moça afirmar que os veículos e a cocaína pertencem a seu irmão David Dias de Almeida, 22 anos, para a PM, Paulo Rogério da Silva é o dono das “mercadorias”. “Ele é um traficante conhecido, que atua na Vila Trindade”, explicou o tenente, acrescentando que Paulo teria morado alguns dias na casa de Luciane, depois de ter saído da Prisão Provisória de Curitiba (Ahu), onde estava preso por porte ilegal de arma.

A moça alegou não saber que o carro que dirigia era furtado e não ter envolvimento com tráfico. “Eu trabalho, tenho uma loja de roupas”, afirmou. Luciane foi encaminhada à Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos e autuada por tráfico de entorpecentes, receptação e adulteração de veículo, conforme informado pelo escrivão José Donizeti. Na delegacia ela não quis dar nenhuma explicação, dizendo só falar em juízo. (FS)

Voltar ao topo