A Delegacia de Homicídios de Curitiba pediu terça-feira a prisão preventiva do desempregado Dirceu Gouveia, 36 anos, acusado de matar a facadas sua ex-amásia, a vendedora Irma das Graças Zanelato, 41. O crime ocorreu dia 24 de junho, na residência de Ana Loirici, irmã da vítima, na Rua Filósofo Humberto Rohden, no Sítio Cercado, em Curitiba. Dirceu desapareceu logo depois do crime e continua foragido.
O delegado José de Deus Alves Pereira, responsável pelo caso, espera que a Justiça decrete a prisão preventiva de Dirceu, apesar de ele não ter passagens pela polícia. “Foi um crime bárbaro. Era uma mulher trabalhadora que, por fatalidade, se envolveu com quem não devia”, comentou o delegado, que tem pistas do possível paradeiro de Dirceu.
Passado
De acordo com informações da polícia, Irma conheceu Dirceu num baile no bairro da Água Verde, em dezembro do ano passado. Logo começaram a namorar. Em março, passaram a viver na casa de Ana, no Sítio Cercado. Duas semanas antes do assassinato, a vendedora pediu para o homem deixar a residência. Justificou dizendo que o companheiro não trabalhava e que tinha se apoderado de alguns utensílios da casa. O homem aceitou, mas pediu dez dias para se mudar – prazo que não foi aceito. A partir disso, o ódio tomou conta de Dirceu, que decidiu matar Irma.